A perda de audição corresponde à diminuição da percepção dos sons ou da palavra falada.
A perda de audição deve ser avaliada por médico ORL e pode ser causada por múltiplas situações.
Podem ser referidos 3 grupos principais a nível de:
- Ouvido externo – Situações que causam obstrução do canal auditivo externo. Quadros mais frequentes são o rolhão de cera e infeção da pele do canal auditivo externo. O tratamento destas situações é, em geral, fácil.
- Ouvido médio (interiormente ao tímpano). Quadros mais frequentes são os de infeção ou de acumulação de líquido. Nos quadros de infeção arrastada (otite média crónica) e de difícil tratamento, pode haver perda de audição acelerada. Nestes casos pode haver necessidade de próteses auditivas para conseguir ter um bom nível de audição e com isso manter uma boa interação social/familiar.
- Ouvido interno – O ouvido interno corresponde ao sensor que está incorporado dentro do osso temporal e que passa impulsos elétricos ao nervo auditivo que por sua vez passa a informação auditiva ao nosso cérebro. A perda de audição mais frequente está associada ao processo normal de envelhecimento. Com o passar dos anos as células sensíveis aos “impulsos sonoros” vão morrendo, não sendo substituídas. Desta forma, a capacidade do ouvido interno transformar os estímulos sonoros em estímulos elétricos (que são enviados ao cérebro) vai diminuindo com o avançar da idade. Normalmente, a partir da 6ª ou 7ª década todos necessitaremos de próteses auditivas para conseguir ter um bom nível de audição e com isso manter uma boa interação social/familiar. Nos casos em que há exposição a ruído intenso ou doenças com atingimento do ouvido, a necessidade de uso de próteses auditivas poderá ser antecipada.