Participação no programa “Histórias Clínicas” do canal Saúde +
João Barosa, médico otorrinolaringologista do Hospital da Luz Aveiro, participou no episódio 3 da 2ª série do programa “Histórias Clínicas” do canal Saúde + (canal 129 da NOS).<\/div>
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O programa foi apresentado por Paula Rodrigues, médica de Medicina Geral e Familiar e contou também com a participação de Ricardo Portugal, médico oftamologista.<\/div>
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O tema do programa foi “Rastreio Auditivo e Visual”.<\/div>
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Na perspectiva da otorrinolaringologia foram abordados, de modo acessível para todos, temas como: o que é uma surdez; como se classifica uma surdez; qual a importância do rastreio auditivo; como é feito o rastreio auditivo em crianças e adultos e quais os tratamentos disponíveis para os casos de surdez (originados por problemas no ouvido interno) encontrados no rastreio.<\/div>
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Salientamos como mensagem principal o facto de os casos de surdez, desde que detectados precocemente, poderem ser reabilitados e permitir uma vida perfeitamente normal. <\/div>
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No caso das crianças, o rastreio auditivo permite facilmente detetar, todos os anos, à nascença mais de 400 casos de surdez permanente e significativa (severa ou profunda). Caso a reabilitação auditiva seja iniciada até ao 6ª mes de vida é possível ultrapassar todas as limitações que a perda auditiva implica e a criança poderá desenvolver todo o seu potencial.<\/div>
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No caso dos adultos, a perda de audição por envelhecimento inicia-se pela 4ª década de vida. Na maior parte das situações, o próprio não dá conta das dificuldades e são familiares\/amigos que se apercebem que a pessoa em causa fala muito alto, põe a televisão também muito alto e responde “B” quando lhe questionam “A”.<\/div>
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As dificuldades de comunição no idoso contribuem negativamente para quadros de depressão e demência.<\/div>
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O tratamento é importante para permitir que a pessoa envolvida possa ter uma boa qualidade de vida mantendo inalterada a sua capacidade de interacção familiar\/social.<\/div>
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O estudo e tratamento destes casos deve ser feito mediante a orientação de médico otorrinolaringologista.<\/div>